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domingo, 13 de setembro de 2009

O Professor na Sociedade da Informação

Quando pensamos na figura do professor, talvez muitos imaginem aquele ser dedicado, dotado de conhecimento, experiência, paixão por seus alunos; um modelo de cidadão diante da sociedade. No entanto, é claro, mesmo que descartemos os professores que não possuem essas qualidades, ainda assim, nos descepcionamos quando esse ser, erra, demostra suas fraquezas, mostra-se um ser mortal como outro qualquer diante dos olhos de uma sociedade que os enxerga com o dever de ensinar aos seus filhos os valores que a muito tempo passaram da responsabilidade da família para escola, devido ao tempo que os pais dedicam ao trabalho sem tempo para dedicarem-se aos seus filhos.
A sociedade de hoje, cada vez mais conectada pelas tecnologias: celulares, internet, tv e todo tipo de facilidade, encontra-se cada vez mais com dificuldades de uma real comunicação. Para entender tudo isso, pegue uma música que você gosta muito, pare e relaxe ao ouví-la, preste atenção na letra e reflita sobre o que o autor sentiu ao escrevê-la, o que ele quer dizer, o que ele quer passar a quem o estiver escutando? Agora, pegue essa mesma música e tente fazer tudo isso, com uma velocidade alterada, mais rápida, cada vez mais acelerada. Como ficaria essa música? você entenderia a letra? relaxaria com a música sendo tocada com essa velocidade? A sociedade da informação é como essa música, porém tocada com rítimos diferentes, devido as diferenças dos luagres, cada lugar com seus instrumentos, suas línguas, seu próprio rítmo, e tudo isso é jogado em redes de informação que se chocam, como se cada música produzida nos lugares fosse reproduzida por trios elétricos que se cruzam em diversas ruas com velocidades diferentes e nós, as vezes, escutamos uma música, que repentinamente é interompida por outra. Assim é toda a informação que absorvemos, sem tempo de que nossa percepção se adapte as essas mudanças e nossas decisões são tomadas com julgamentos comprometidos, na maoria das vezes com propositos que nem nós mesmos compreendemos, com necessidades externas. A sociedade então pede que o professor seja responsável pela educação de jovens que estão conectados nesse mundo, lhes entregam como ferramentas de trabalho em um mundo interconectado, um quadro branco, pincel, giz, e livros didáticos e nos dizem: desenvolvam habilidade e competências. Bem, todos nós possuímos competências e habilidade, mesmo que essas palavras possam adquirir um significado perjorativo em alguns momentos, o que nos resta é dizer a esses alunos que naturalmente absorvem a luta desses lugares, que aprendam a fazer as perguntas certas, pois não vivemos hoje a dificuldade de acesso a informação quando procuramos as escolas, ela está de muitas formas viabilizada pelas tecnologias modernas e que a cada dia se renovam, não dando tempo que utilizemos todos os recursos disponívies, já estando a nossa disposição uma outra tecnologia que dispensa, que torna obsoleta a ferramenta disponível em nossas mãos. Como o professor irá ensinar em um mundo globalizado, interligado, confuso, desigual? A responsabilidade imposta a esse profissional não reflete a remuneração e os meios apropriados a sua execursão, pois mesmo que o professor não precise no dia a dia da sala de aula ter a disposição um arsenal tecnológico para fazer bem o seu papel, ele precisa acompanhar de alguma forma a evolução que é inerente a essa socidade. A sociedade da informação não torna o professor obsoleto, por não caber mais ao mesmo ser um mero repetidor da informação, ser alguém que dominas todos os conteúdos existentes a serem passados aos seus alunos, nem mesmo seus gostos pessoais, sua forma de vestir, falar, andar ou pensar deve ser motivo para que o mesmo torne-se o centro ou obsoleto. O que importa é o aluno poder diante de uma sociedade com os sentidos dormentes, saber contruir seus conhecimentos, conhecendo realmente a si mesmo e a forma como ele pode adaptar-se melhor a esse mundo, sem o mesmo ter a necessidade de ser um produto moldado pelas mãos do mestre modelo, como se esse fosse um operário na linha de produção da educação. O professor deve desenvolver em seus alunos a autonomia necessária para que os mesmos possam se envolver, realmente participar da sociedade, mas de maneria sadia, pois se engessarmos esses alunos, colocando um padrão, impedindo-os que não sintam em si algo a ser desenvolvido, com seus próprios caminhos, teremos uma sociedade doente, com a violência que é reflexo da aversão do indivíduo, do grupo, da comunidade, as imposições criadas por aqueles que se sentem no direito de decidir a vida dos outros.

Atividade Global

Este blog é uma ferramenta de aprendizagem para o prof. Geo e seus alunos que podem estender os debates dos temas trabalhados para além da sala de aula. Participe, de sugestões e divirta-se no que estiver realizando, pois a vida é muito curta para fazer o que não gostamos.